terça-feira, 1 de março de 2011

LOGOTIPO E LUXURY BRANDING

Até mesmo autores radicais contra o domínio das marcas como Naomi Klein (2002, p.29) afirmam que “... as empresas podem fabricar produtos, mas aquilo que os consumidores compram são marcas.” Também Baudrillard, filósofo crítico da sociedade pós-moderna, já em 1970 no seu livro Sociedade de Consumo (2008, p.197) diz “... todos estes conteúdos se reduzem a signos sobrepostos, culminando no super-signo que é a marca; ou seja, a verdadeira e única mensagem.”

Em 1976, Alleau (2001, p.228) completa: “A idéia só é verdadeira, diz Hegel, se realizada nas sua formas. Por isso, a cada etapa vencida pelo ideal no seu desenvolvimento, está imediatamente ligada a uma forma real.”

Aproximando mais de nosso momento histórico e retornando a Chevalier e Mazzalovo (2007, p.56), dizem: “Um ‘logo’ não é condição necessária e suficiente para o sucesso, no entanto, não possuir um ‘logo’ adequado consiste em perder uma oportunidade incrível para comunicar-se de modo eficaz."


Retirado do meu artigo: Logomania: As marcas de luxo e o logo
publicado em Modapalavra E-periódico, Ano 3, n.5, jan-jun 2010, pp. 46-57. ISSN 1982-615x